Dói, um tapinha não dói!
Aperfeiçoamento ou Incompetência?
Ultimamente o que mais tem sido noticiado nos jornais são mortes, sequestros, torturas e assassinatos. A difusão da violência de forma cruel. Uma seqüência de cenas grotescas capaz de emocionar e indignar qualquer telespectador.
Estas notícias tornam-se naturais, pois são fatos do dia-a-dia, infelizmente estamos todos acostumados com estas situações.
Surgem novas histórias, mas no fim todas com o mesmo objetivo traçado. Pais que matam filhos. Cônjuges que matam seus companheiros. Filhos que matam pais. Conhecidos que matam conhecidos. Desconhecidos que matam desconhecidos.
Neste ciclo vicioso que é formado, alguns personagens são eternizados de forma trágica, como: Isabela e Alexandre Nardoni, Ana Jatobá, Elisa Samúdio, Goleiro Bruno, Macarrão, Mércia Nakashima, Suzane Richthofen, entre outros que de forma tão trágica, acabam por fazer história em nosso país.
Os tempos mudaram e consequentemente as formas de praticar um crime também evoluíram. Basta observarmos a dificuldade dos órgãos responsáveis em descobrir novas pistas, desmascarar mistérios, condenar acusados e proteger as vítimas, problemas que causam lentidão na tramitação de processos, deixando casos e acontecimentos estagnados.
Diferentemente de décadas atrás, onde os crimes perfeitos eram aqueles baseados em técnicas especiais, pouco dolorosas e rápidas, atualmente os crimes são planejados para serem executados de forma perfeita, sem nenhum vestígio ou pistas aparentes que levarão aos criminosos, que como em casos acima citados, todos foram praticados por pessoas próximas das vítimas.
Fica a seguinte dúvida: Os criminosos estão se aperfeiçoando ou tudo não passa de negligência e incompetência das autoridades?
Dica: CSI – Investigação Criminal (série).
Pela 3ª vez, rumo ao Hexa!
Fala-se muito sobre a infra-estrutura, segurança e acomodações no Brasil, país que sediará a Copa do Mundo de 2014. Mas com a atual crise no futebol, será que a seleção brasileira está preparada para enfim conquistar o Hexa, dessa vez em casa? Qual será o próximo técnico capaz de alcançar tamanho trunfo? Dunga e Maradona formam a nova dupla de desempregados. Os mais crentes apostam no retorno de Felipe Scolari. Os céticos acreditam na convocação de mais um dos sete anões. Será?
O Brasil por dois anos consecutivos não leva o Hexa e é eliminado nas oitavas de final. Há um culpado? Os técnicos Carlos Alberto Parreira e Dunga? O jogador Roberto Carlos que na cobrança de uma falta abaixou para arrumar o meião? O jogador Felipe Melo por ter pisado em um jogador adversário, e ser expulso, atrapalhando o desenvolvimento de toda a equipe? O goleiro Júlio César? Toda a seleção que foi tomada por um descontrole psicológico no 2º tempo, quando o placar marcava 2x1 pra Holanda?
Estes questionamentos e julgamentos foram feitos pelos brasileiros e a carapuça serviu para alguns jogadores que se desculparam pelo desempenho em campo via redes sociais. A promessa para 2014 é que a seleção brasileira seja formada por garotos. A Copa na África foi a despedida para alguns craques que estarão bem mais velhos daqui quatro anos.
Porém, mesmo eliminado da Copa, é possível ainda observar por todo o país, ruas decoradas, muros pintados, bandeirolas nas casas, carros e postes de iluminação. Seria questão de patriotismo ou estagnação diante do resultado surpreendente? O pior é o prejuízo de estabelecimentos saturados com estoques de produtos verde-amarelo. Resultado: Um Dunga, Onze Sonecas e 190 milhões de Zangados.
DO OUTRO LADO: o olhar de um repórter sobre outros ângulos
Jamais imaginei que um dia poderia me encontrar em tal situação.
Aliás, ninguém nunca se imagina. Não há nenhuma diferença nas técnicas quando se vê na TV ou nas reportagens, porém o impacto na realidade torna-se fator decisivo gerador de uma revolta coletiva. “Por que comemos carne?”
Esta foi a pergunta que me fiz e, se pudesse, perguntaria a todos que cultivam este hábito alimentar.
As pessoas não se preocupam em investigar a procedência de produtos e subprodutos que estão presentes no dia-a-dia e fazem parte da alimentação. Não foi diferente comigo, quando decidi visitar um frigorífico ou matadouro, como era chamado antigamente, aliás, um nome ideal. Não fui no sentido de conhecer processos, aprender, verificar ou supervisionar, mas simplesmente para a criação de uma pauta de reportagem.
A pauta já estava finalizada, mas todos os dados jornalísticos adquiridos através das fontes e a retranca “História Frigorífico”, não pareciam fazer sentido se o pauteiro não conhecesse de perto o que é e o que se faz em um frigorífico.
Devidamente equipado e autorizado, tive a oportunidade de acompanhar todas as etapas de abatimento de um bovino. Sejam fortes! É inacreditável, mas para algumas pessoas, o que vou contar é algo subjetivo e normal. Como para os funcionários e colaboradores que dizem ter se acostumado com o cotidiano sanguento.
Vacas e bois, que não sofrem distinção de sexo nessa etapa, chegam ainda de madrugada, “apertados” em um caminhão. Com toda a delicadeza que pode-se imaginar de um peão, os mesmos são conduzidos até um pasto cercado. Lá, têm a obrigação de comer e engordar durante alguns dias. Neste tempo, são cadastrados e registrados “a ferro e fogo”, literalmente.
É chegado o grande dia para um certo grupo de aproximadamente duzentos animais. São encaminhados por um árduo caminho, guiados por um outro peão que porta uma vara de aço, apenas para que tudo fique alinhado. Consegue perceber o eufemismo, caro leitor?
Durante o trajeto, os animais são beneficiados com uma ducha de água fria por todo o corpo. Segundo informações locais, depois é mais fácil para retirar o couro. A água que escorre no chão se junta com as fezes e urina dos animais que começam a ficar assustados e agressivos cada vez que uma porteira se fecha. É possível observá-los escorregando, caindo no chão, sendo pisoteados e chifrados. A falta de espaço, força-os a se organizarem em filas indianas. O caminho agora se torna íngrime. São cerca de doze metros de altura. O gado é observado pelo peão que fica ao lado numa plataforma de madeira paralela. Com seus gritos, tenta acelerar o processo.
Individualmente, cada animal chega ao ponto mais alto e é trancado em uma cabine, uma espécie de elevador ao ar livre.
Neste momento, descordei da Ciência, quando diz que apenas os homens são animais racionais, pois ao ver uma pistola de ar, revestida de ferro, pesando aproximadamente quatro quilos, vindo em sua direção, o animal prestes a ser abatido, se desespera e se debate por entre as grades do elevador e inicia uma série de mugidos. Estes sinais de socorro duram pouco até que o animal é acertado por três tiros de ar na cabeça. Uma morte rápida e pouco dolorosa? Talvez até fosse, se estivesse realmente morto e não desacordado.
A plataforma de madeira se estremece e balança com muita agitação. O animal é derrubado com toda força para outro piso. Dentro de segundos, é levado para outro setor, de cabeça para baixo, amarrado pelas patas traseiras, por uma corrente de ferro. É possível que os outros companheiros organizados consecutivamente, ainda na fila indiana, possam ver e escutar o que está acontecendo. Será que eles têm consciência de que serão os próximos?
Não estava autorizado a conversar com nenhum funcionário que estava
desempenhando alguma função para não atrapalhar ou desconcentrá-los, mas não tinha palavras, não emitia nenhum som, decidi que continuaria a acompanhar. Os sentimentos eram de piedade, culpa, omissão, ambição. Eram tantos. Desci depressa a plataforma e fui para o outro setor que ficava acoplado. Chegando lá, aquele mesmo animal que presenciei ser abatido já estava irreconhecível. O lugar é horrível, o cheiro insuportável, ainda suspensos pelas correntes, como roupas em um cabide, ficavam girando em volta de uma plataforma onde ficam alguns funcionários. Cada qual com sua função.
O primeiro é responsável por matar o animal com um corte de faca certeiro na jugular. O animal ainda continua desacordado. Dizem que ele não sente a dor da sangria. Embaixo da plataforma, observo um recipiente de alvenaria que lembra um córrego, onde todo o sangue é despejado. Um verdadeiro rio vermelho. Há todo o tempo um funcionário, com uma mangueira, tenta limpar com água o chão, mas é impossível. O sangue está em todo o lugar, nas mãos, nas toucas, nas roupas, nas facas, nos funcionários, em mim, sim, em mim. O segundo funcionário é responsável por cortar todas as patas, língua e cabeça. O terceiro é o tirador de couro. A partir deste momento, uma série de pessoas trabalham individualmente para a desfiguração total daquele animal estereotipado nas cores preta e branca, que habita fazendas e regiões rurais.
Os processos continuam. O “corpo” do animal é cortado, higienizado, vaporizado. Ainda há a ação de dispansadores (responsáveis por tirar tudo o que existe dentro do animal, tudo mesmo) e alguns cortadores que, com suas facas afiadas, vão cortando carnes e gorduras desnecessárias. As vísceras e miúdos são encaminhados através de tubulações internas que chegam a outros setores especializados. Acompanhando a finalização do abatimento, conheci setores horríveis, como o depósito, onde são armazenados os restos não aproveitados e onde há a carvoaria, local onde são queimados os ossos que voltam dos açougues.
Ao final, são várias “peças”. Estão irreconhecíveis, cortadas, despedaçadas, em uma grande câmara fria, aguardando os caminhões para carregá-las e transportá-las pela cidade para abastecer supermercados e açougues.
Estava crente que aquelas duas horas que passei ali seriam as mais emocionantes que já vivi, porém algo ainda estava por vir. Observei que alguns funcionários que rodavam turno, lancham salgados que continham carne em sua composição. Ainda portando os uniformes sujos e ensanguentados, como conseguiam ter estômago para aquilo?
Cheguei em casa indignado, surpreso, assustado, revoltado. Comecei a digitar e diagramar minha pauta. Já passava do meio-dia, fui almoçar e o cardápio, era o de sempre, o típico prato brasileiro: arroz, feijão, salada e CAAAAAARNE!
Repórter Fábio William relembra sua história e fala sobre a carreira
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Marcelo Lemos - Você sempre sonhou em ser jornalista?
Fábio William - Não. Na realidade, quando eu era criança, o meu desejo era ser policial militar, porque o meu pai é policial militar. O tempo foi passando, eu comecei a ouvir rádio, a prestar mais atenção em telejornal e me interessei por essa área. Foi surgindo naturalmente esse meu desejo de ser jornalista.
Marcelo Lemos - Você é paulistano. Quando veio para Uberaba?
Fábio William - Cheguei em Uberaba para cursar o 2º colegial. Eu morava em São Paulo, mas os meus pais tiveram o desejo de voltar e eu vim. Nessa época, eu já tinha esse desejo de ser jornalista.
Marcelo Lemos - Da cidade mineira, que recordações você tem?
Fábio William - As melhores recordações possíveis. Foi uma época muito boa. Época de faculdade é sempre muito bom. É engraçado, porque quando você está fazendo faculdade tem aquele anseio de terminar, mas quando termina, você tem saudades de quando estudava. Uberaba sempre fez parte da minha vida e ainda faz. É como se eu tivesse duas cidade natais, Uberaba é a minha cidade de coração.
Marcelo Lemos - O seu primeiro trabalho na carreira foi na Rádio Sete Colinas de Uberaba. Como foi essa experiência do primeiro emprego?
Fábio William - Eu fazia o segundo semestre da faculdade e tinha uma colega que trabalhava na Rádio Sete Colinas. Um dia, eu cheguei na faculdade e tinha que apresentar um trabalho,quando terminei, ela falou: “nossa sua voz é tão bacana, é tão bonita. Você não quer fazer um teste na rádio?” Eu falei que gostaria muito, mas não tinha experiência. Então, ela marcou o teste. O dia que eu fui fazer, o gerente perguntou se eu tinha alguma experiência, eu engasguei e falei que no rádio não, mas disse que uma vez eu tinha apresentado um desfile. Eu estava morrendo de vergonha de tudo aquilo e ele falou: “faz um teste aí”. Acho que o teste ficou horrível (risadas), mas eles precisavam de alguém para pegar a ocorrência policial, então, comecei a estagiar na rádio. Foi assim durante quatro meses, eu ia a pé, pegava as ocorrências, chegava na rádio, redigia e mostrava para ele. Um dia, me chamaram para ir trabalhar na Rádio Sociedade e disseram que eu podia ler as notinhas no ar. Era o meu sonho, ler as notinhas. Então, falei para o meu gerente que eu achava que ia para a Rádio Sociedade e ele disse: “não, você vai ter uma chance aqui”. Eu fui para o ar na Rádio Sete Colinas fazer nota de falecimento. Comecei assim, depois permitiram que eu começasse a ler as ocorrências policiais e iniciei como repórter policial.
Marcelo Lemos - Como iniciou na TV?
Fábio William - Eu estava na rádio já tinha um ano. A coordenadora do meu curso era parente do Ney Junqueira, dono da TV Uberaba. Ela me disse: “Fábio, por que você não faz um teste na televisão? Eu acho que você tem condições, tem boa voz, boa aparência”. Eu pensei, nem rádio eu sei fazer, vou fazer o que na televisão. Um dia, ela marcou o meu teste. Fui lá falar com o Ney Junqueira e fiz o teste. Depois de um tempo, me ligam na rádio. Era a secretária do Ney e ela disse que ele queria falar comigo. Ele falou que a fita com o meu teste tinha sumido e que era para eu estar lá na segunda-feira, às 9h, para gravar outro teste. Eu fui, cheguei, sentei e fiquei até as 11h15 esperando. Veio um senhor enlouquecido no corredor e disse: “cadê o rapaz que vai fazer o teste?” Eu falei, sou eu, ele respondeu: “vamos lá, vamos lá. Perguntei, eu vou gravar agora? E ele respondeu: “não, você vai fazer ao vivo, porque a apresentadora não veio”. Entrei no estúdio todo iluminado, cheio de gente e ele me disse: “quando a sua cara aparecer na televisão, você fala bom dia e lê as manchetes”. Faltavam cinco minutos para começar o Jornal Factorama. Foi assim, a minha grande escola foi a TV Uberaba. Eu fiz de tudo lá. Fui editor, apresentador, repórter, pauteiro, enfim, tudo. Foi muito bom.
Marcelo Lemos - Você sempre teve interesse em trabalhar na área política?
Fábio William - Na própria TV Uberaba eu cobria política na Câmara de Vereadores e Prefeitura. Agora, aqui em Brasília é natural você ver repórter de política e economia. Eu trabalhei seis anos na TV Record e fazia mais economia do que política. Economia não é uma área que eu gosto, não é uma área que eu entendo, mas cobria. Já na Globo, temos que fazer a parte de política, uma coisa que eu gosto, principalmente Congresso Nacional.
Marcelo Lemos - Você acompanhou de perto escândalos nacionais, denúncias, CPIs, os dois mandatos de Fernando Henrique e agora o governo Lula. Qual a cobertura você considera a mais importante de sua carreira?
Fábio William - Tem uma em especial, eu diria uma entrevista. Eu estava na Record ainda tentando me firmar como repórter de rede, porque até então eu trabalhava na cobertura local. Foi na época do PC Farias. Ele prestou um depoimento em Brasília e a imprensa toda estava lá para tentar uma fala com ele ou com o advogado. Mas eles saíram apressados e foram para o aeroporto, depois de tanta insistência eu consegui falar com o advogado dele. Ninguém tinha conseguido. O advogado disse que antes de embarcar falava comigo. O Jornal da Record entrava no ar às 19h10 e às 18h30 nós não tínhamos nada ainda tentando essa entrevista. Quando eu encontrei o advogado, ele me disse que o PC ainda não tinha embarcado. Pedi para ele deixar eu falar com o PC e o advogado respondeu: “deixo”. Quando cheguei onde ele estava perguntei, PC o senhor pode falar com a gente? Ele respondeu: “não quero falar”. E eu disse: só uma palavrinha. Enfim, ele falou durante 15 minutos. Foi a entrevista que todos queriam. Eu saí de lá nas nuvens com essa entrevista. Isso já era 19h e liguei para o meu chefe, quando eu falei que era o Fábio William, ele ficou cinco minutos acabando com a minha vida. (risadas). Ele falou que eu era um irresponsável, porque eles tinham um jornal para colocar no ar. Quando ele terminou, eu falei tenho uma entrevista exclusiva com o PC Farias. Ele só falou assim: “voa pra cá”, e eu voei. Cheguei na redação, ninguém acreditava e eles colocaram essa entrevista no ar na íntegra. A partir daquele dia, eu passei a ser o repórter.
Marcelo Lemos - Você pretende fazer algo no jornalismo que ainda não tenha feito?
Fábio William - Quem acha que já fez tudo, pode aposentar. Jornalismo não tem fim. Acho que ainda não fiz nada, tenho que fazer muita coisa. Tenho todas as matérias do mundo para fazer, todos os furos do mundo para conseguir. Eu tenho todas as informações para dar. Eu não fiz nada ainda.
Marcelo Lemos - Qual a sua opinião sobre a obrigatoriedade do diploma para jornalista?
Fábio William - Eu acho que o plano de fundo de tudo isso é o poder. Quem faz lei é política, quem faz política é jornalista. É como se fosse uma vingança. Mas um jornalista tem que ter o diploma. Claro que você não aprende a trabalhar na faculdade, é com o dia-a-dia que você aprende. Eu tenho 25 anos de profissão e estou aprendendo a trabalhar, mas a faculdade dá uma base filosófica e ética muito grande e você precisa disso. Na faculdade, você tem toda aquela teoria muito importante.
Marcelo Lemos - Que notícia você gostaria de dar em primeira mão para os brasileiros?
Fábio William - Agora seria o Brasil ser hexa (risadas), mas temos tantas notícias boas. A Ficha Limpa é uma ótima notícia.
Despedida
sexta-feira, 25 de junho de 2010
É com muita tristeza que venho me despedir do blog. Chegamos ao final do primeiro semestre de 2010 e o meu trabalho de blogueiro termina também. Blog esse que criei e dei vida, pois quando o assumi não havia nenhuma postagem aqui. Mas me dispenso com alegria e a certeza de dever cumprido. Segundo a professora desta disciplina, Indiara Ferreira, eu fui o melhor blogueiro que ela já teve e isso me deixa muito feliz, pois sei que fiz um bom trabalho.
Um grande abraço a todos!
Observatório da Imprensa - Artigos
sábado, 5 de junho de 2010
Novíssima, Ilustríssima e esquecidíssima, do jornalista Alberto Dines.
O jornal de cara nova, do jornalista Washington Araújo.
Leia o texto e faça o seu comentário nesta postagem. Sua participação aqui vale ponto.
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Comentário de Ronna Abdalla
FOLHA SUPERLATIVA
Novíssima, Ilustríssima e esquecidíssima
Comentário: Uau! Adorei esse texto, as comparações feitas com o antes e o depois e também saber um pouco sobre mudanças que podem ser do máximo ou mínimo, sendo bem feita.
O que me chamou bastante atenção, foi a frase: "Podem existir jornais sem notícias, mas jornais sem opinião não sobrevivem."
Acredito que realmente o Jornal precisa ter todo um cuidado para fazer as mudanças, como disse anteriormente, do máximo ao mínimo, precisa de muito cuidado e respeito aos leitores. Uma vez que mudanças, quando não muito bruscas, são sempre bem vindas!
BOM DIA BRASIL
"Caso Geddel" e o jornalismo incipiente
Comentário: Eu conhecia o texto, inclusive postei ele no meu blog da disciplina do André. Bom, totalmente "cego" e desinformado o comentário do Renato Machado. Claro que Geddel não agiu de forma correta, porém acredito que o Jornalista Renato, pecou em comentar sobre um assunto em que não estava totalmente por dentro. Pra mim, quando não se sabe o que diz é melhor ficar calado! Mas isso é só um dos casos que acontecem... Infelizmente!
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Comentário de Rafael Torres
Com o novo formato as críticas vão aparecer. Negativas de alguns e positivas de outros. O novo é importante, acredito que a concorrência já pronunciou.
Introdução ao Jornalismo - aula 36
quarta-feira, 2 de junho de 2010
11 - Não emita sua opinião, a não ser que ela seja solicitada.
12 - Ao fazer uma pergunta, tenha em vista a riqueza da resposta.
13 - Não seja agressivo, demonstre franqueza, nunca demonstre sua raiva.
14 - Faça as perguntas no mesmo nível de quem a responda.
15 - Esgote cada área do assunto, antes de passar para outro.
16 - Não se mostre entusiasmado se ouvir uma resposta bomba.
17 - Prepare o terreno para cada pergunta.
18 - Se estiver entrevistado uma mulher, não pergunte a idade e o estado civil.
Introdução ao Jornalismo - aula 35
• a opinião do editor
• a opinião do jornalista
• a opinião do leitor
Opinião do editor: definida como julgamento, que faz sobre determinado problema ou questão. Fundamenta-se em diversos elementos.
Opinião do Jornalista: é o juízo que manifesta sobre os problemas em foco e a respeito dos quais informa e comenta conforme seu cargo. A opinião do jornalista pode ou não aparecer explicita.
Opinião do eleitor: se manifesta nas entrevistas concebidas em pronúncias oficias, em cartas enviadas para redação ou nas próprias atitudes que são objetos de notícia.
Introdução ao Jornalismo - aula 34
1 – Seja pontual, para não criar impaciência por parte do entrevistado. Chegue na hora certa e se possível com antecedência.
2 – O entrevistado deve saber desde o início, porque foi procurado pelo jornalista e o que o profissional pretende.
3 – Mostre-se amado e educado com naturalidade e sem aflições.
4 – Ajude o entrevistado, se necessário, a expor suas opiniões. Conduza a entrevista.
5 – Ouça com atenção para poder interpretar às declarações e pedir esclarecimentos quando for o caso.
6 – Faça as perguntas de modo concreto para obter informações seguras e completas.
7 – Não corte as respostas, espere que cada uma delas termine antes de informar a próxima.
8 – Se o entrevistado, devagar, fugir do assunto, recoloque-o no roteiro previsto na pergunta seguinte.
9 – Não discuta com a pessoa se ela emitir uma opinião contrária ao seu ponto de vista.
10 – Procure demonstrar o seu interesse real em tudo o que foi dito. Se o entrevistado verificar que o repórter não está atento, abreviará sua exposição, colocará um ponto final na entrevista.
Introdução ao Jornalismo - aula 33
Entrevistas Informativas: permitem obter o relato de um fato através da conversação com alguém que é responsável por uma nova idéia, testemunhou um evento ou participa de uma determinada situação.
Entrevistas Opinativas: são obtidas de pessoas que tem autoridade para falar sobre assuntos nos quais se especializaram.
Entrevistas de Personalidades: mostra hábitos de uma pessoa e suas ambições, ouvindo-a e falando se necessário com seus parentes e vizinhos.
Enquete: O jornal impresso manipula a opinião?
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Você acredita que o jornalismo impresso manipula a opinião pública?
“Sim. Não só a imprensa, a imagem conta muito para mudar a opinião das pessoas. Elas acreditam no que veem. Nós somos muito manipulados por tudo.”
Alessandra Souza Carvalho, 19 anos, estudante do 1º período de Direito
“Sim. Muitas pessoas acreditam fielmente no que lêem em jornais e revistas, sem ter um senso crítico. Assim, a imprensa consegue manipular a opinião das pessoas.”
Ana Paula Silva Alves, 24 anos, estudante do 4º período de Publicidade e Propaganda
“Não. O jornalismo ou a mídia influenciam o indivíduo, mas não manipulam e sim dão opções de escolha. O leitor e o consumidor que vai decidir o que ler e consumir, formando assim sua própria opinião.”
Peterson Parro Da Silva, 18 anos, estudante do 1º ano de Arquitetura e Urbanismo
“Sim. Porque muitas vezes acreditamos no que lemos no jornal, sem procurar saber se aquele fato é realmente verídico. A imprensa consegue manipular a opinião pública tanto para o lado positivo, quanto negativo, pois nossa opinião depende do ponto de vista que nos é imposto e a imprensa consegue manipular as pessoas através de palavras e imagens.”
Tamira Silva Xavier, 18 anos, estudante do 1º período de Administração
“Sim. Toda mídia, hoje, no Brasil, como em todo mundo, de certa forma manipula a sociedade, pois sempre há um interesse, até mesmo político, de passar a notícia para as pessoas de maneira que querem de enxerguemos os fatos.”
Luciano Fernandes Do Nascimento ,19anos , estudante do 3º período de Direito
“Não. O jornalismo traz informações e mecanismos com uma visão ampla e globalizada. Através disto, surge a opinião, mas, não manipula e sim forma.”
Aline Cristina Doro, 20 anos, estudante do 5º período de Direito
Olhar de repórter:
A idéia da enquete saiu da matéria sobre o título ”Os jornais e os seus leitores” de Vinícius A. de Lima publicado em 04/05/2010 no observatório da impressa. Segue o link: Observatório da Imprensa.
Sentimento de repórter:
Sobre o texto de Vinícius criei a enquete, que ao pegar as pessoas de surpresa gerou muita polêmica para responder a pergunta, foi um pouco difícil; pois muitos não sabiam explicar sua reposta do por que, sim ou do por que não, então me preparei melhor e deixei que elas respondessem no papel sua opinião, o sentimento foi de o quanto é importante saber a opinião das pessoas e a visão que cada uma tem sobre um mesmo tema, a satisfação de ser intermediária da opinião pública é ótimo a sensação de saber que o papel do jornalista é de suma importância para transmitir a opinião da sociedade
Enquete: Você acredita em tudo o que lê?
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Hoje em dia, dentre tantos meios de comunicação e várias fontes de notícias, você acredita em tudo que você lê?
“Não. Porque hoje em dia existe muita fofoca. A mídia publica informações sem saber se são ou não verdade.”
Rafaela Cristina dos Santos, 21 anos, estudante de Engenharia Ambiental.
“Não. Pois geralmente eles aumentam informações, exageram no modo de falar para ganhar mais leitores e telespectadores.”
Lorena Aparecida Marques, 25 anos, estudante de Terapia Ocupacional.
“Não. Porque muita coisa é a mídia quem cria.”
Thais Duarte de Carvalho,17 Anos, estudante de Administração.
“Não tudo. Hoje em dia, sob incentivos tecnológicos, as pessoas vivem sobre a criação de mitos e criação de leis de vida.”
Helen Cristine Tomé da Cunha, 19 anos, estudante de Engenharia Química.
“Não. Primeiro eu analiso, depende do assunto, da fonte.”
Tiago Tavares, 23 anos, estudante de Farmácia.
“Não. Hoje em dia existem muitas pressões de grandes grupos e das mídias.” Rafael Stuque, 20 anos, estudante de Farmácia.
Olhar de repórter:
Em minha opinião não podemos mesmo acreditar em tudo que está a nossa volta. Hoje em dia existem fontes confiáveis e outras não porque está muito fácil com o avanço da tecnologia “esparramar” noticias.
Enquete: Você usa redes socias para divulgação?
Você já utilizou ou utiliza redes sociais para divulgar ou vender algo? Acredita que é uma forma útil e rápida?
“Utilizo para divulgar o meu trabalho de designer e arte finalista e já consegui muitos clientes através desse meio. Acho uma forma muito útil e rápida de se espalhar e acredito que todas as divulgações em mídias são válidas”.
“Eu nunca divulguei nada através da internet, mas já fui a festas e eventos e recebi o convite através do Orkut ou então vi em alguma comunidade. É importante sim, tem que divulgar mesmo, às vezes as festas que são divulgadas só no boca a boca não dão tanta gente quanto nessas que são divulgadas pelo Orkut, por email, Twitter e todos esses lugares que dá para avisar!”.
“Sim! Para divulgar os Projetos do Cine Brasil e do Comunica.doc, além da CAU que eu também faço parte. Uso Email, Facebook, Twitter, Blog e MSN para divulgar os projetos, e te falo que é importante porque antes divulgávamos somente pelo mural de recados porque não usávamos nenhum desses meios e às vezes não ia ninguém. Assim que eu comecei a usar para esse fim, uma semana depois, foram 60 pessoas na sessão. A gente percebe que o dia que eu divulgo menos, vem menos pessoas. Então, eu vejo que há um link com a divulgação e o tanto de gente que aparece”. Alliny Araujo, 25 anos, estudante do 6º período de Jornalismo.
“Eu não uso e, para mim não faz diferença alguma, já que sempre que eu quero divulgar algo, eu ligo para pessoa ou então falo pessoalmente. Nunca precisei e, para ser sincera, eu nem gosto muito de computador. Só uso quando não tem jeito mesmo, por exemplo, para ligar pra minha família que mora em Araguari. Fica muito mais barato do que se eu usasse o telefone convencional todos os dias. Eu também sou meio analógica, não sei mexer muito nessas coisas. Mas acredito que para algumas pessoas pode ter sua utilidade, por ser proveitoso esse espaço na internet, mas não é o meu caso”.
“Eu uso. Uso pra divulgar minha banda. O Twitter eu uso para divulgar show. Facebook para divulgar a banda e o Myspace para enviar as músicas. E ajuda muito na divulgação porque você pode ser independente e fazer sua música sem precisar de uma gravadora.”
Olhar de Repórter:
Escolhi a pergunta para enquete por causa da matéria que fala sobre o site MeAdicona.com, que agrupa em uma só página todos os perfis de usuários em redes sociais. Na Matéria, fala o quanto essas redes tem sido importante para as assessorias de imprensa que usam para divulgar os trabalhos e clientes.
Eu acredito que realmente é muito importante o uso das redes e esse site é de grande utilidade. Mas conseguir as respostas, não foi nada fácil. Conversei com várias pessoas e, é incrível como é difícil conseguir boas respostas. Senti existe um receio de falar, vergonha, não sei bem o que é, mas que não desenvolvem o assunto, isso é fato! Como eu disse antes, de várias pessoas, poucas com boas respostas que pôde ser útil. Mas eu gostei da “experiência”, deu pra sentir um pouco na pele o que o pessoal passa pra conseguir uma coisa boa para o leitor.
Enquete: O que deve mudar no Brasil para a Copa?
O que você acha que deve mudar no Brasil para sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas?
“Tudo, inclusive segurança. Para mim não estava na hora de gastar dinheiro com isso. Tem muitos lugares que ainda não sediaram a copa e tem bem mais condições financeiras do que aqui. Os políticos ainda precisam melhorar muito antes de sediar novamente. E olha que eu gosto de futebol.”
Renato Rodrigues do Carmo, 28 anos, encarregado de produção e estudante do 1º período de Engenharia Civil
“Tudo. As pessoas, principalmente os políticos, só visam gastar. Aqui no Brasil, é preciso preocupar primeiro com as pessoas que passam necessidades para depois se preocupar com diversão. Como aqui já sediou uma vez, não precisava sediar novamente.”
Nielson Sousa Santos, 40 anos, cinegrafista
“Segurança. Porque o índice de violência nas grandes cidades do Brasil é muito alto. As outras coisas que têm que mudar são básicas. Segurança é o principal.”
Vilmondes Candido, 41 anos, administrador de empresas e nas horas vagas professor
“Segurança. As pessoas só sabem preocupar com estética e acabam esquecendo-se do principal que é a segurança.”
Ana Claudia Lima Mota, 19 anos, estudante do 3º período de Engenharia Química
“Segurança. Porque na Copa virão muitas pessoas do exterior e, com isso, os ladrões vão se aproveitar e sair roubando todos. Por isso, deve aumentar a segurança.”
Rodrigo Fraga, 24 anos, técnico em informática e estudante do 3º período de Sistema de Informação
Olhar de repórter:
A matéria que eu escolhi para a realização da enquete foi: “Copa 2014 e Olimpíadas: O esporte da comunicação e a atração do mundo”, escrita por Paulo Nassar e tirada do site Observatório da Imprensa.
Achei que as pessoas ficariam com receio de dizer o que realmente achavam e não aprofundariam muito no assunto, mas obtive boas respostas com muita sinceridade e opiniões formadas sobre o assunto. Me surpreendi!
Enquete: Existe liberdade de imprensa?
Você acha que realmente existe a liberdade de imprensa no país?
“Não. Porque hoje em dia o cabresto da humanidade é a televisão. Ela derruba quem ela quiser e levanta também.”
Daniel Faria, 23 anos, estudante de Engenharia Química.
“Sim. Porque até hoje não ouvi falar sobre repreender algum jornalista.”
Wesley Ferreira Silva, 22 anos, estudante de Engenharia Elétrica.
“Não. Porque a mídia influência e distorce os fatos.”
Izabella Ribeiro, estudante de Publicidade e Propaganda.
“Não. Porque quando a imprensa vai fazer a reportagem, se ela disser algo que não deve é processada.”
Nathaly Rocha, 17 anos, estudante de Odontologia.
“Não. Porque o Sarney não entrar com uma ação, que não publicasse uma matéria sobre seu filho e ele.”
Gilney Fernandes, 33 anos, estudante de Publicidade e Propaganda.
Olhar de repórter:
Em minha opinião, foi uma reportagem muito polêmica entre os alunos. Gostei de saber que o jovem tem sua opinião formada por qualquer assunto. Eles não se deixam influenciar por qualquer coisa.
Enquete: A imprensa está preparada para a campanha eleitoral?
A imprensa brasileira está pronta para uma cobertura eleitoral inovadora?
“ Não.A população já está acostumada,se mudar corre o risco da população fazer a crítica.”
Agnes Maria Araujo, estudante de jornalismo, 20 anos
“Não. Pois acredito que as empresas de comunicação devem seguir o modelo de sucesso utilizado há anos nas coberturas eleitorais, onde cada grupo fará uso de sua linha eleitoral com a intenção de induzir a escolha do voto do público.”
Wallace Weriton, estudante de jornalismo, 20 anos
“Sim. Devido aos bons profissionais e com o apoio da tecnologia.”
Elisa Muniz, professora de arte
“Sim. Pela qualidade dos profissionais.”
Jacline Nomeline, estudante de Publicidade e Propaganda, 26 anos
“Sim. Fazer o novo sempre é possível, basta acreditar”.
Thiago Henrique, Estudante de Sistema de Informação, 25 anos
Olhar de repórter:
Escolhi devido um tema que mexe com a população e este ano vão as urnas mais uma vez.
Foi muito interessante trabalhar com esta enquete os entrevistados foram bem diretos, não tiveram dúvidas.
Enquete: Você ouve rádio?
Hoje, com tantos meios de comunicação o Rádio ainda é ouvido?
“Sim. Sempre quando entro no carro, principalmente para escutar esporte na rádio AM.”
Daniel Leite Mendes, estudante de Publicidade 5º período, 21 anos
“Sim, escuto diariamente. Meu trajeto diário de 80 km a partir das 6h00 permite que eu fique informado e tranqüilo durante a viagem. Posso unir o útil ao agradável.”
Elson Fernandes Cozza, 42 anos, O professor de Engenharia Ambiental
"Sim. Sempre que entro no carro, ligo o som para ouvir música.”
Eleaquim Fatureto, estudante de Marketing, 23 anos
“Não escuto por falta de tempo.”
Línea Horato, estudante de medicina
“Não gosto de rádio.”
Maxwell de Faria, 21 anos, estudante de Publicidade e Propaganda
Enquete: Qual marca vem primeiro a sua cabeça?
Enquete: Qual dessas marcas abaixo vem primeiro em sua mente? Por quê?
A – NOKIA
B – FACEBOOK
C – GOOGLE
D – APPLE
“Nokia. É mais conceituada entre todas as outras.”
Elaine Castro, 24 anos, estudante de Administração.
“Nokia. Por causa da grande divulgação dessa marca.”
Naiara Oliveira, 20 anos, estudante de Nutrição.
“Apple. É uma das marcas que possui um design legal, além de ser a mais qualificada entre todas as outras.”
Matheus Bruno, 20 anos, aluno de Engenharia da Produção.
Maxwell de Faria, 20 anos, estudante de Publicidade e Propaganda.
Mariana Alvarez Arantes, 22 anos, aluna de Biomedicina.
Enquete: Guerras históricas podem acontecer novamente?
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Você acredita que guerras históricas como a do Vietnã, há 35 anos, podem acontecer nos dias de hoje? Sim, Não, Poque?
"Sim. Apesar de ter passado tanto tempo, ainda existem aqueles que guerilham."
Cristiane Nogueira, 29 anos, auxiliar adminstrativo, estudante de Administração
"Não. Os governos são mais sociáveis hoje."
Alexandre Sidney, 18 anos, estudante de Educação Física
"Sim. Sempre pode ter um conflito maior já que existem pequenas guerras."
Cristovâo Grecco, 22 anos, estudante de Odontologia e Engenharia Elétrica
"Sim. Devido às grandes riquezas que podem aparecer."
Rafael Torres, 18 anos, estudante de jornalismo
"Não. Se houver guerra não será como a do Vietnã. Será apenas uma manifestação. Hoje as pessoas são mais acomodadas."
Ana Flavia Zago, 17 anos, estudante de jornalismo
Olhar do repórter: "Sim. A ambição entre as nações ainda é visto com a corrida nuclear que podemos acompanhar pela mídia internacional”
Portal da imprensa
Olhar de repórter:
O que achei: As opiniões se dividem conforme a vida pessoal de cada um em relação do impacto que sofre sobre as manchetes da mídia em relação ao tema abordado. Houve dificuldade para fotografar os entrevistados que se mostraram tímidos.
Enquete: Uma boa publicidade ajuda na venda de grandes marcas?
Você acredita que uma boa campanha publicitária ajuda na venda de grandes marcas?
"Sim. Porque uma boa campanha induz o público a comprar."
Amanda Inácio, 19 anos e estudante de farmácia
“Com certeza. Sem uma divulgação precisa, não há ajuda nas vendas."
Mariana Araújo, 23 anos e estudante de nutrição
“Sim. A primeira impressão que o público terá é com a propaganda."
Poliana, 22 anos e estudante de biomedicina
"Claro que sim. Eu acho que nossa sociedade é capitalista. Ela instiga o consumismo. Eu acho que as pessoas são altamente influenciadas pela mídia. Então, uma boa propaganda, bem feita, interfere muito na escolha das pessoas."
Márcia Beatriz, 26 anos, Assistente Pedagógica
“Nem sempre. Depende da campanha, principalmente de quem vai atingir e se ela realmente conseguirá atingir essas pessoas."
Matheus Barros, 22 anos e estudante de jornalismo
Enquete: Declarações de Lula prejudicam Dilma?
ENQUETE: Caro eleitor. Você acredita que com mais essa declaração do presidente Lula, nas últimas semanas, ajuda ou prejudica a candidata do seu partido?
“É uma questão difícil. Não sei responder" - André Azevedo da Fonseca, 35 anos, Coordenador do Curso de Comunicação
para a vitoria” - Eliza Muniz Barreto de Carvalho, Professora de Estética de Comunicação Visual
“Prejudica. Porque demonstra arrogância e convencimento” - Thais Prata Rodrigues da Cunha, 17 anos, Estudante de Direito
“Prejudica. Porque demonstra menosprezo aos demais candidatos.”
João Matheus Lourenço Leão, 17 anos, Estudante de Veterinária
“De maneira geral prejudica, pois demonstra arrogância e uma grande certeza da vitoria de sua candidata. Parecendo algo armado para a vitoria.”
Leonardo Vieira, 19 anos, Atendente
Enquete: Artigos direcionados ao público gay interferem na opção sexual?
Por: Annelise Foroni
“Não. Quem nasce gay, não muda de sexo por causa de uma publicação.”
Arron Afonso de Carvalho, 19 anos, estudante de Administração.
“Não. Acredito que isso seja genética.”
Leonardo Assunção, 22 anos, estudante de Farmácia.
“Não interfere. Acredito que isso tem haver com a genética e com a concepção de vida, aquilo que a pessoa acredita que tem que ser. Isso pode dar uma força à pessoa para ter coragem de assumir a sua sexualidade, pois vivemos num mundo preconceituoso. Interfere no sentido de se assumir.”
Márcia Beatriz da Silva, 46 anos, Assistente Pedagógica.
“Não tem nada haver.”
Tami Zago, 20 anos, estudante de Odontologia.
“Não. Acredito que não.”
Johnny Henrique Carvalho, 21 anos, estudante de Engenharia Elétrica.
Especial: Volta ao Mundo Editorial Gay
Olhar de repórter:
Valendo ponto
domingo, 2 de maio de 2010
Agora, queremos saber o que você, aluno, achou dessa dinâmica. Faça um comentário nesta postagem, expondo sua opinião sobre a mesma. Lembrando que o seu comentário aqui, valerá ponto.
Introdução ao Jornalismo - aula 32
Introdução ao Jornalismo - aula 31
Introdução ao Jornalismo - aula 30
Conferências de Imprensa: através das quais as altas autoridades notadamente presidentes da República se comunicam com o jornalista. Somente são admitidos jornalistas credenciados e as perguntas geralmente são formuladas por escrito com o nome do jornal e do repórter, afim que possam ser respondidos com o máximo de dados técnicas. Fica, porém ao critério do entrevistado eliminar às que julgar inoportuna ou impossível de serem esclarecidas em curto prazo.
Na seqüência, a professora liberou os alunos, afinal era véspera de feriado.
Introdução ao Jornalismo - aula 29
Logo na primeira aula, Indiara esclareceu às dúvidas mais comuns dos alunos referentes ao “Leads.” Depois, ela passou duas frases de jornalistas importantes expondo o seu ponto vista sobre as entrevistas.
“A entrevista desenvolve nas direções individualidades, que reinam no mundo do veículo de comunicação.” Edgar Morin
“A técnica de obtenção de matéria e interesse jornalístico, ocorre por meio de perguntas a outros. Isso é a entrevista.” Luiz Beltrão.
Introdução ao Jornalismo - aula 28
Entrevista de rotinas: são aquelas que visam fornecer ao repórter, elementos sobre fatos do dia-a-dia.
Entrevista caracterizada: são apresentadas em forma de diálogo ou de reprodução textual de palavras ou idéias de um ou de vários personagens nomeados no texto
Entrevista individual: há um entrevistador e um entrevistado. O repórter marcará com antecedência um encontro com determinada pessoa e estabelecerá com ela um diálogo capaz de fornecer elementos básicos para publicação.
Entrevista em grupos: ocorrem quando várias pessoas falam há um ou há vários jornalistas.
Pessoal ou exclusiva: ocorre quando uma pessoa fala há um só jornal, seja por não ter sido localizada pelos demais, seja por haver se negado a receber outros repórteres.
Coletiva: várias personalidades ou apenas uma falam há diversos jornalistas e na mesma ocasião. É preciso que os repórteres entrem em entendimento para que muitos não fiquem sem fazer perguntas em benefícios de outro, que, em certos casos querem monopolizar os entrevistados e até com perguntas impertinentes.
Atenção 1º Período
terça-feira, 27 de abril de 2010
Não se esqueçam!
O Português vencedor...
terça-feira, 20 de abril de 2010
Mário Baptista Soares Linhares, 57 anos, nascido em Chã -Penacova (Portugal). Começou sua trajetória de vida cedo, pois a única coisa que seu pai poderia te dar era uma enxada para ele trabalhar na fazenda. Depois daquelas palavras (a única coisa que posso te oferecer é uma enxada) que seu pai te disse resolveu se mudar para São Paulo para tentar mudar sua história.
Com muita luta consegue um emprego num hotel cinco estrelas, onde na maioria das vezes ia para o trabalho para se alimentar, pois seu salário mal dava para pagar a sua hospedagem na pensão onde viveu por vários anos.
Trabalhava quatorze horas por dia, mas depois de alguns anos foi bem recompensado pelo seu esforço. Subiu de cargo na empresa, teve a oportunidade de conhecer e trabalhar com várias pessoas importantes, famosos, como o rei Roberto Carlos, Zico, Pelé.
Hoje, aos seus 56 anos, se sente realizado, pois conseguiu atingir seus objetivos, com muita luta, sempre procurando ajudar o próximo. São 25 anos de sucesso. Ele mesmo conseguiu administrar seu próprio restaurante, “Mariu´s Buffet & Restaurante”.
JÉSSIKA - Qual sua filosofia de vida atualmente? Não pergunto tanto por conceitos, mas por uma idéia geral da sua forma de encarar a vida.
MÁRIO – A minha filosofia de vida, neste momento é ouvir, procurar tirar o máximo de aproveitamento daqueles que trabalham comigo, sem tomar partido ou posição de pessoas individuais.
JÉSSIKA – Quais projetos pessoais ainda que não teve oportunidade de iniciar ou de concluir?
MÁRIO – São Fazer um curso de Informática e montar um negócio fora do local onde trabalho, Uirapuru Iate Clube.
JÉSSIKA – Quem você gostaria de ser, se não fosse você mesmo?
MÁRIO – Jô Soares, pois ele tem uma inteligência fantástica, apesar dele nem estar sabendo mais o que anda fazendo.
JÉSSIKA – Qual o lema de sua vida?
MÁRIO – O lema da minha vida é concluir minha aposentadoria e curtir a vida com meus familiares, e recuperar o tempo que perdi trabalhando.
JÉSSIKA – Como foi para você trabalhar com pessoas importantes, famosos, como o rei Roberto Carlos, Pelé entre outros?
MÁRIO – Bom, trabalhar em Hotéis cinco estrelas, conhecendo artistas e outros ícones da mídia foi gratificante, pois jamais pensava chegar próximo a eles como cheguei. Até brindei com o rei Roberto Carlos em plena virada do ano.
JÉSSIKA – O que levou você a se torna um microempresário? Ou melhor, que fatores o motivaram?
MÁRIO – O fato mais importante que sempre achei foi dedicar-se de duas a quatro horas a mais do período normal do meu trabalho, com ambição de crescer, acreditando superar os obstáculos com humildade.
JÉSSIKA – Motivo de orgulho?
MÁRIO – Sim, sinto-me orgulhoso por chegar aonde cheguei, ser conhecido como sou. Consegui tudo como consegui com bastante luta.
JÉSSIKA – Prioridade?
MÁRIO – A minha prioridade sempre foi meu trabalho. Pois se não fosse ele, não teria conseguido tudo que tenho hoje.
JÉSSIKA – Com tão pouco estudo, qual foi a maior dificuldade que você encontrou?
MÁRIO – A maior dificuldade é você conseguir das pessoas aquilo que você quer, com respeito e dignidade.
JÉSSIKA – Uma frase?
MÁRIO – A humildade é o primeiro degrau da vida, juntamente com a perseverança.
Davi - O Guerreiro das Ruas
Hippie, aos 30 anos de idade, negro, cabelos cacheados, olhos escuros e roupas simples. Assim ele se apresenta, quase que anônimo em meio a tantos rostos que circulam pela Praça Rui Barbosa todos os dias. Por quantos preconceitos passou, já perdeu a conta. O que esconderia em seu sorriso?
A admiração me percorreu a alma ao observar seus trabalhos expostos à venda na praça, colares e pulseiras feitas apenas com sementes e cordas, verdadeiras esculturas de bambu e durepox. Em sua sacola, pedras das mais variadas formas e em seu rosto, histórias a contar.
Davi, que já foi artista circense, dá alfinetadas no mundo capitalista, diz coisas que surpreendem a todos, mostra sua força e sua visão completamente diferente de encarar a vida.
Despojado, olha as pessoas que entram e saem das casas, enquanto ele dorme na rua, sem endereço. Seu sobrenome permanece no mistério. Um passado não escrito, um futuro incerto, mas uma convicção. Qual seria? É o que vamos descobrir agora nesta entrevista feita sem roteiros ou formalidades em um simples bate-papo.
1)Vendo agora seus trabalhos, me vem perguntas à mente, como você classificaria a sua arte? Qual é sua fonte de inspiração para criá-los?
“Eu viajo por vários lugares do Brasil, conheço pessoas, vejo as coisas, saca? Conheço Acre, Roraima, Tocantins, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, aprendo as coisas e crio tudo sozinho, imagino, invento, é tudo no improviso e no sentimento. Isso aqui, isso é arte brasileira mesmo, nacional, é cultura, pena que não é todo mundo que sabe valorizar.”
2)E o que você tem aprendido por aí nessas viagens, conhecendo quase o Brasil inteiro?
“Inteiro não, porque o Brasil é muito grande, sabe. A gente vai acabar morrendo e não vamos adquirir o tanto de conhecimento que a terra tem para nos proporcionar. Porque...ainda mais esse mundo de hoje não é? Que são outros propósitos, entende? Mas se você viaja, consegue um aprendizado ainda maior, uma visão de identidade que quem está parado não é capaz de entender. Sua visão de mundo é outra. O que você quer buscar você tem que ter um propósito para conseguir.”
3) E qual é o seu propósito?
“O meu é o conhecimento. E quando chegar minha hora de partir, vou deixar tudo para nossa “mãe”, que é essa maravilha que nos dá tudo.”
4)Pelo que entendi, você se refere à “Mãe Terra”, certo? Qual seria o significado dessa simbologia?
“Chamo de “mãe” porque a terra representa a vida. Tudo o que se planta nasce, cresce, reproduz e morre. Somos filhos da terra porque nascemos aqui, precisamos dela para nos alimentar e assim que morremos, perdemos essa carne e retornamos a ela, é um ciclo. Não há nem bem nem mal. É natural.”
5)Então na sua concepção, o ser humano é como um animal?
“Exatamente. Isso aqui é o Jardim do Éden que o ser humano não soube cuidar. A diferença é que nós temos o conhecimento, a razão. Achamos que somos melhores que os animais e, por conta disso, destruímos, criamos, nos servimos deles, mas terminamos do mesmo jeito. Temos traços em comum com os bichos, mas nossa hipocrisia é tanta que acreditamos ser “donos” desse mundo, não somos donos de nada. Vendemos nossa liberdade, todos os dias.”
6)E você se considera um homem livre?
“Eu? Hahaha. Tento ser, mas não sou. Como pode ver, também vendo minhas coisas. Temos de nos adaptar, não dá para viver distante desse mundo, mas faço tudo do meu jeito, como quero, quando quero, as pessoas que se identificam elogiam, compram. Mas a liberdade está além de depender do dinheiro. Eu não uso relógio.”
7)Quer dizer que as pessoas tornaram-se escravas do tempo?
“Sim. Horário de acordar, de dormir, ir para a escola, de trabalhar. Interessante como nunca ouvi falar do horário de pensar por conta própria. Constroem um enorme sistema e te dão um relógio. Você não manda mais no seu tempo, nem na sua vida. Você se vende das 8 da manhã até o meio-dia. Come a sua ração e volta para se vender novamente até o final da tarde. Volta para casa, liga a televisão e só quer se distrair, livrar do cansaço dentro dessas paredes frias de concreto.”
8)E você acredita que em algum momento as pessoas possam “acordar” e mudar esse estilo de vida? Seria a “queda do sistema?”
“Não creio que isso aconteça com todo mundo. É algo que ocorre aos poucos. As pessoas se acostumaram ao luxo, à riqueza. Elas substituíram a terra vermelha pelo chão de cimento. Vão ocorrer mudanças sim, muitos vão acordar, mas existem pessoas, certas pessoas, que têm interesse em manter isso aqui como está. Elas lucram com a nossa mediocridade, seus filhos estudam no exterior enquanto os pais ficam aqui, mantendo o poder e contribuindo para empobrecer a nossa cultura.”
9)Quanto à educação, já freqüentou alguma escola? O que acha do ensino que é passado nos colégios e nas universidades?
“Quando era mais novo, moleque, eu fui à escola, fiz até a sétima série. Mas parei, era muito monótono. Não era pra mim. Nem sei como é hoje, mas no meu tempo e ainda acredito que ainda seja assim, o ensino é fraco. Os alunos são tratados como seres coletivos, e não individuais ou independentes, vejo isso até pelo uniforme. Dá uma impressão de todos seguirem as mesmas idéias, impostas por um professor e em geral copiadas de algum autor por aí. Nada se cria, é tudo copiado, me faz pensar: E as habilidades individuais? Onde ficam? É aí que o professor finge que ensina e o aluno faz de conta que aprende.”
10)Dá para perceber que muita gente ainda não chegou a essa maturidade, de entender a vida dessa forma, já pensou em escrever um livro?
“Sim, já estou escrevendo, cheguei até o capítulo 30. Vai ter o meu nome, Davi, que ao contrário também pode significar Vida. É uma das minhas missões, aprender e repassar. Mas ainda não sei quando ficará pronto.”
11)Sucesso com o livro! Além das andanças pelo país, o que mais você fez?
“Já trabalhei no circo também, era malabarista e também fazia o palhaço. Mas decidi seguir meu próprio caminho. Não gostava dos maus tratos aos animais, que por sinal existem até hoje.”
12) Como você acredita que o povo encara seu modo de vida?
“Ainda existe muito preconceito, muita gente olha torto e não se aproxima, acha que nós hippies somos bandidos, besteira, não é? Não somos mendigos, nunca pedimos nada, a rua é livre e temos o direito de trabalhar nela, de vender os nossos trabalhos. Nunca perturbamos ninguém, vivemos na nossa paz e é justamente isso o que pregamos. No Brasil, esse país gigante, não deviam nos julgar, somos uma mistura de povos, de raças, eu tenho origens do sangue lá da África, você parece ser europeu, estamos conversando agora, não é? É assim que deveria ser.”
13) Você tem alguma mensagem para mandar às outras pessoas?
“Eu quero que cada um descubra o seu caminho. Pode ser diferente do meu, isso não tem importância. Cada ser humano é um guerreiro. Tem que lutar por algo e sou feliz na minha busca pelo conhecimento, que cada pessoa possa encontrar essa felicidade, não pelo lado de fora, mas bem aqui, pelo lado de dentro.”
Pioneiro: nome que virou marca
Vencer as barreiras sociais, eis um exemplo de superação do Administrador de Empresas, Empresário e Supermercadista Wagner dos Reis Silva. Nascido em Veríssimo, Minas Gerais, lembra que aos 15 anos deixou sua cidade natal e veio em busca de um sonho: a melhoria nas condições de vida da família. Proprietário da Rede Pioneiro de Supermercados, ele conta que trabalhou fortemente na realização de seus anseios para conquistar um grande império. Hoje, um dos empresários e cidadãos mais conceituados de Uberaba, segundo pesquisa da Revista Jockey Club de Uberaba, Wagner dos Reis é também um personagem notável por conseqüência da sua história de vida. Um brasileiro que venceu as próprias barreiras sociais, e tornou-se um exemplo de superação.
1) Sua história é bem parecida com a de muitas outras pessoas que durante a infância tiveram uma vida difícil, mas que, com o passar do tempo, conseguiram alcançar seus objetivos. A que se deve tamanho salto?
Deve-se ao fato de sempre querer crescer na vida, pois no local onde morava não tinha como trabalhar e estudar ao mesmo tempo, mas em Uberaba tive essa oportunidade. Nessa cidade, foi a primeira que vesti uma calça nova, sem estar estragada e pude realizar meu sonho de adolescência, que era comprar um motorádio, o micro-system de hoje.
2) O que você destaca como pontos essenciais ou virtudes para uma mudança de vida sócio-econômica e cultural?
Persistência, Dedicação e Comprometimento. É preciso muitas vezes abandonar o lazer em certos momentos da vida, pois se formos conciliar as duas coisas não conseguimos crescer na vida, não chegamos a lugar algum.
3) Como você avalia essa mudança pessoal e profissional?
Muito positiva e que só foi possível contando com muito trabalho e sorte. Fui um “camarada” de sorte! Todos têm a oportunidade um dia. “O cavalo passa arriado para todos e você não pode deixar de montá-lo”. A honestidade é a virtude mais importante do ser humano, é só com ela que conquistamos tudo aquilo que queremos.
4) O relacionamento familiar desde a infância até os dias atuais continua o mesmo?
Positivo. Sim, a família é essencial para o crescimento de qualquer pessoa, em qualquer situação, boa ou ruim. É o nosso apoio, sempre.
5) Há algum desejo não realizado, sonho não conquistado?
Eu quero crescer ainda mais profissionalmente e pessoalmente, mas já avancei bastante. Melhorando cada vez mais o relacionamento com as pessoas, pois isso faz toda a diferença, principalmente a convivência com pessoas diferentes. Tenho o sonho de ser prefeito da minha cidade, Veríssimo.
6) Qual era a sua intenção ao tentar ingressar na carreira política, quando se candidatou a prefeito da sua cidade natal?
O único objetivo era trabalhar em prol dos menos favorecidos em beneficio da sociedade, sem levar nenhuma vantagem financeira ou status social. Este é um dos motivos pelo qual não venci a eleição.
7) Como você analisa o consumismo nos dias de hoje, isso influencia de alguma forma o comércio?
Traz um ganho momentâneo para o comércio, mas uma perda para as pessoas consumistas em excesso, pois se endividam descontroladamente, deve-se guardar ao menos 10% do que se ganha. Devemos viver mais com a realidade que nos cerca e deixar de lado as coisas supérfluas.
8) Você considera Uberaba uma cidade promissora?
Sim, porque está em pleno desenvolvimento e crescimento, tanto pela posição geográfica e quanto pela riqueza do município.
9) No momento, ajuda alguma instituição filantrópica ou participa de algum projeto educativo sem fins lucrativos para a comunidade?
Creche Comunitária Maria Rosa de Oliveira e um asilo em Veríssimo, mais a minha família. Porém, acredito no seguinte ditado: “Não dê o peixe ao homem e sim a vara para pescar”.
10) Como empresário e administrador o que você faz para reverter os efeitos de fenômenos climáticos, como o aquecimento global?
Trabalhar sempre com os pés no chão analisando o presente e o futuro.
A NECESSIDADE DA RESPONSABILIDADE SOCIAL
Izabel – O que o levou a aderir a este sistema?
Nabi Gouveia – Sou integrante do Rotary Internacional – RC de Uberaba Norte e um de nossos objetivos é a valorização do ser humano. Em reuniões com companheiros, discutindo o tema, lembramos que praticamente todos os órgãos públicos e ONGs que fazem trabalho comunitário assistencial, estão voltados a menores carentes, idosos e famílias. Notei que não faziam parte da lista, os presidiários e que se fazia necessário o apoio da comunidade também a eles.
Izabel – Os presidiários precisam do apoio da sociedade. Por quê?
Nabi Gouveia – São seres humanos. Como todos, amam, odeiam, e que cometeram erros, mas todos nós somos passiveis de erros também. Qualquer um de nós, dependendo da circunstância, está sujeito a matar.
Izabel – Quais foram as criticas feita por amigos e empresários?
Nabi Gouveia – Algumas pessoas ficaram chocadas. Fui chamado de doido.
Izabel – Diga com que tu andas que eu ti direi quem és. Teve medo que os detentos influenciassem os funcionários?
Nabi Gouveia – O ser humano é vulnerável. Presidiários ou não, quando exposto às oportunidades e necessidades pode ocorrer as surpresas. Nesse sentido é feito dentro da empresa, um trabalho voltado para a conscientização dos problemas causados pelas drogas, DSTs e saúde do trabalhador. Entendemos como dever de qualquer empresa, esse trabalho que no nosso caso, se estende também aos detentos.
Izabel – Você acredita na recuperação deles?
Nabi Gouveia – Sim. Todos os envolvidos nesta parceria estão empenhados nisto. Até porque em muitos casos não se trata de recuperação e sim de reintegração na comunidade.
Izabel – Existem casos de pessoas que não se adequaram aos resultados propostos pela parceria?
Nabi Gouveia – Sim. Como tudo na vida, alguns resultados não são como se espera. Os casos de usuários de drogas, por exemplo, entendemos que é muito mais um caso de doença que de crime. Daí a necessidade de o cidadão ser tratado e não aprisionado como ocorre hoje. A interpretação do sistema penal ainda hoje é pela cadeia, porém entendemos que a recuperação seria mais viável via tratamento.
Izabel – Para você o que significa a palavra perdão?
Nabi Gouveia – Perdão é algo muito especial e muito pessoal. A gente desculpa, compreende, mas perdão quem dá é Deus. É por isso que existe lei, pena e prisão.
Izabel – O Brasil está preparado para recuperar nossos detentos?
Nabi Gouveia – A sociedade se prepara para enfrentar a situação de uma forma muito triste. O mercado de equipamentos de segurança domiciliar cresce numa velocidade assustadora e o crime também. E nós enquanto cidadãos, estamos nos preocupando em melhorar a nossa segurança enquanto são ineficazes os mecanismos de conter a criminalidade.
Izabel – O que você diria sobre o preconceito9 da sociedade em relação ao presidiário?
Nabi Gouveia – Um engano existe por razões diversas, mas precisamos enfrentar. O preso de hoje poderá ser nosso vizinho amanhã ou ter um filho que estudará na mesma escola que os nossos filhos. São seres humanos.
Izabel – Para finalizar o que você falaria a sociedade ou aos empresários?
Nabi Gouveia – Não só ao empresário para aderir ao sistema ou a sociedade par que não tenha preconceito, mas todo ser humano deveria preocupar-se com a melhoria do próximo. Devemos atrair a juventude para o bem. Hoje um jovem de 16 anos, na prática está impedido de trabalhar formalmente, mas uma criança de oito anos trabalha para o tráfico normalmente. O que está errado? É o momento de a sociedade refletir. O legislador faz a lei a partir dos anseios da sociedade. Precisamos direcionar os nossos jovens. Eles têm as suas necessidades e carências. E entre elas está o trabalho. Manter o nosso jovem fora do mercado é um grande risco.
“Tia Heigorina”, sustentabilidade cultural.
Heigorina Cunha nasceu na cidade de Sacramento, Minas Gerais, filha de Ataliba José da Cunha e Eurídice Miltan Cunha mais conhecida como Sinhazinha. Sobrinha de Eurípedes Barsanulfo, homem importante que fundou o Colégio Allan Kardec, primeiro colégio espírita do Brasil. Era uma criança saudável, mas desenvolveu paralisia infantil e ganhou limitações, pensava de que forma Deus a ajudaria mais de perto, e com toda sua força de vontade de voltar a andar, e sua imensa fé, passou a sentir a presença de benfeitores espirituais, com a fé neles e a força de Deus, chegou à mocidade andando. Pessoa especial que diz ter sido levada à cidade no além, nomeada ‘Cidade Nosso Lar’, onde fez desenhos e procurou entender melhor a mesma, mantendo diálogos com o médium Chico Xavier, quem dava a ela as explicações necessárias sobre essa curiosa cidade por ela visitada. Tia Heigorina faz parte da cultura de Sacramento, por ser sobrinha de Eurípedes, e ser uma pessoa marcante do espiritismo devido a manter viva a tradição de visitações em sua Chácara, recebendo pessoas do mundo inteiro, para fazerem juntas suas orações.
Heigorina - Sinto-me feliz, por trazer desde a infância, uma prova difícil, e ter Ele (Eurípedes) no Plano Espiritual um Benfeitor amigo.
A progressão é de meus pais...
Meu anjo maternal, Sinhazinha, sendo irmã e trabalhando doze anos com tio Eurípedes, nos colocou nas tarefas, que nos compete até hoje, e que do “Plano Maior” continua coordenando o trabalho da Seara de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Mariana - Falar em “Tia Heigorina”, para muitos é sinônimo de acolhimento, de visitação e de paz espiritual. Acredita que as pessoas que passam por aqui, levam seu espírito aliviado?
Heigorina - As pessoas que se aproximam, tratando carinhosamente de tia, é que nos transmite esta paz de Jesus, que nos afirma: Minha paz vos dou, a minha paz vos deixo.
Mariana - Sabemos que sofreu um tempo de paralisia infantil, mas já chegou à mocidade andando, e que foi pela confiança de pensamento, confiança em Deus, e a ajuda de benfeitores espirituais que isso foi possível. Como descreveria esta ajuda desses benfeitores?
Heigorina - Não só tive a alegria de ter o tio Eurípedes nos auxiliando, até hoje, na trajetória da vida, como também o abnegado médico espiritual Dr. Bezerra de Menezes, a quem sou devedora eterna e grata.
Mariana - A senhora acredita que qualquer pessoa pode ser ajudada por esses benfeitores espirituais desde que tenha fé?
Heigorina - A fé, disse o Cristo: “Transporta montanhas”. Estas pessoas têm fé Nele (Eurípedes), e no “pedi e obtereis”; o qual disse Jesus, sendo Ele o apóstolo do Cristo, socorre a todos que pedirem com fé.
Mariana - Tempos depois à morte de sua mãe, diz ter tido uma experiência muito profunda de um espírito levá-la a cidade “Nosso Lar”, como poderia nos descrever esta experiência?
Heigorina - Uma experiência maravilhosa, onde vi a cidade com alguns detalhes, que guardei ao despertar em pleno amanhecer, quando o Espírito que me acompanhava convidou-me a regressar a terra.
Mariana - Alguma vez, sentiu medo de não acordar desse sonho onde visitou este outro plano?
Heigorina - (Risos) Quem me dera não acordar, não voltar de lá.
Mariana - Depois desta visita a cidade “Nosso Lar”, sabemos que a desenhou duas vezes, qual era exatamente a diferença entre os dois desenhos?
Heigorina - Não fiz dois desenhos de “Nosso Lar”, trouxe o primeiro que é uma planta completa e depois os detalhes. Por ser uma “Cidade Espiritual” não dá para fazê-la toda.
Mariana - Em um dos desenhos que fez, disse ser a ‘planta baixa’ da mesma, o que seria isso?
Heigorina - A planta baixa da cidade é o desenho do foco somente da parte mais importante da cidade, a parte que tem o formato da estrela, em que cada ponta caracteriza-se um Ministério.
Mariana - Quando levou este desenho até Chico Xavier, ele disse ser o Plano Piloto, como definiria isso aos leitores?
Heigorina - É justamente esta ‘planta baixa’, onde é o foco principal da cidade onde se encontram os Ministérios, sendo eles: Ministério da Regeneração; Ministério do Auxílio; Ministério da Comunicação; Ministério do Esclarecimento; Ministério da Elevação; Ministério da União Divina.
Mariana - Podemos considerá-la médium, devido a estas experiências, quais os tipos de mediunidades?
Heigorina - Referindo à mediunidade, todos nós somos médiuns. A mediunidade não é de seitas e sim o sexto sentido do ser humano. Uns tem mais acentuado outros menos. É um dom divino!
Mariana - Para as pessoas que não são da doutrina espírita, mas que se interessam pelo assunto, como poderia descrevê-la, diante destas experiências incomuns?
Heigorina - A terra é um planeta que tem o dia e a noite. No período noturno a “Alma” está semi-liberta e pode visitar o Plano Espiritual, enquanto o veículo físico dorme, e assim trazer todas estas revelações ou simplesmente visitar o Mundo Maior.
Alguns trazem recordações, outros não.
Mariana - Sabemos que todos os anos durante os dias de carnaval, Lima Duarte vai até sua chácara, ele vem apenas pelas orações, ou também por conhecê-la e gostar de visitá-la?
Heigorina - Lima Duarte é nosso conterrâneo e adora vir à nossa Sacramento, em seu berço natal, orar e estar com todos recebendo esta vibração de amor, e respeita muito a memória de tio Eurípedes, declama o poema Deus, com muita emoção.
Adora ir também ao Desemboque, onde nasceu.
Escrivão a mola mestre da Delegacia
L A D - Na ¬¬¬¬¬época os meus pais passavam por um período muito difícil, cheio de recessão e repleto de inflação monetária, sendo que as oportunidades de trabalho estavam cada vez mais escassas e quando surgiu a abertura do concurso público, isso no mês de setembro de 1980, resolvi inscrever-me e tive sorte em ser aprovado e abraçar a carreira de escrivão de polícia.
Tiago Maiolino - EM SUA OPINIÃO O CARGO DE ESCRIVÃO É ESTRESSANTE?
L A D - Toda a profissão e todo o ofício têm suas nuances positivas e negativas. E cansativo às vezes o desempenho da função, porém, devemos ter sempre o cuidado de saber dissociar uma coisa da outra e não deixar com que o exercício da função se torne um stress, sendo antes de tudo, muito prazeroso e gratificante.
Tiago Maiolino - É POSSIVEL IDENTIFICAR O BOM FUNCIONÁRIO DENTRO DE UMA CORPORAÇÃO, COMO A POLÍCIA CIVIL?
L A D – O bom funcionário se destaca dos demais, sendo fácil a sua identificação.
Tiago Maiolino - QUE BALANÇO O SENHOR FAZ DO SEU TRABALHO FRENTE À DELEGACIA?
L A D – Um balanço positivo, pois procuro executar meu trabalho com responsabilidade, competência e honestidade.
Tiago Maiolino - QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE A UNIFICAÇÃO DAS POLICIAS NO BRASIL?
L A D – Extremamente benéfica. Nos países de primeiro mundo a experiência já foi vivida e implantada, tendo apresentado bons e ótimos resultados.
Tiago Maiolino - O ESTADO CUMPRE COM EFICIENCIA SUA OBRIGAÇÃO, NO FORNECIMENTO DE MATERIAIS E ARMAS PARA A POLÍCIA?
L A D – A demanda de recursos para a dotação material é muito grande. Nos tempos anteriores, às vezes sofríamos com a falta de equipamentos, hoje, entretanto, isso não acontece e tanto a polícia militar quanto a polícia civil, tem recebido toda a atenção nesse aspecto.
Tiago Maiolino - O POLICIAL EM MINAS GERAIS PODE SE CONSIDERAR SATISFEITO COM SEU SALÁRIO, COMPARANDO AO DE 15 ANOS ATRÁS?
L A D – Hoje sim é satisfatório, mas em quinze anos atrás nós não ganhávamos nem dois salários mínimos.
Tiago Maiolino - COMO É A RELAÇAO VOLUME DE TRABALHO COM O PRAZO PARA SE CUMPRIR AS FORMALIDADES DE UM INQUERITO POLICIAL?
L A D – A criminalidade está crescendo a níveis assustadores e tem sido muito difícil dar acompanhamento par e passo a todas as diligências resultantes das investigações.
Tiago Maiolino - AS INTIMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA AS PESSOAS ENVOLVIDAS NO INQUERITO POLICIAL PODEM SER FEITAS DIRETAMENTE PELO ESCRIVÃO OU TEM DE SER FEITAS POR UM DELEGADO?
L A D – Pela norma vigente, a autoridade policial, ou seja, o Delegado de polícia é quem deve assinar os documentos nesse sentido, cabendo ao agente, sair a campo e dar-lhe o cumprimento