quinta-feira, 29 de julho de 2010
Por: Vinícius Silva
Estimado leitor, você já deve ter escutado este frenético refrão: "Dói, um tapinha não dói. Um tapinha não dói. Um tapinha não dói. Só um tapinha" do grupo Furacão 2000. Nos próximos meses, estes versos terão grandes efeitos, se o projeto de lei que proíbe castigar crianças fisicamente for aprovado no Senado. Até mesmo uma palmadinha, um tapinha e beliscões, será vetado de acordo com a nova lei. Nossos avós agradeceriam se esta lei fosse aprovada no século passado, onde as crianças eram brutalmente agredidas, digo ensinadas, corrigidas e orientadas, com instrumentos de ensino nada convencionais, como as inesquecíveis varas de marmelo e amora. Os tempos mudaram, mas ainda existem crianças reprimidas em casa com a antiga "palmada pedagógica", assim denominada por alguns pais. Alguns afirmam que uma palmadinha educativa não faz mal para impor limites, e são totalmente contra a aprovação da lei, porém a cara feia e o choro emotivo da criança castigada remete uma contradição. Ainda há aqueles que utilizam de outros métodos de castigos, sem agressão física. Os fiéis seguidores da psicopedagoga Cris Poli, a "Supernanny", argumentam que dessa forma evitam traumas infantis e revoltas na adolescência. Em relação a outros países, a participação do Brasil ainda é recente nesse tipo de assunto, por isso é fator gerador de conflitos e choques de opiniões, que envolvem tradição, costumes e até religião. Agora é aguardar a decisão do Senado quanto à "palmada pedagógica" em casa, mas e quando o assunto é o castigo na escola?
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