A Procura pela boa forma

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Por: João Gilberto Neto

Adriana Silva Cruvinel é uma nutricionista formada na Uniube que trabalha com funcionários de algumas empresas presentes em Uberaba. Aos 28 anos, diz que o principal segredo para se ter uma boa saúde é a alimentação balanceada e regrada. Necessitando também a prática de atividade esportiva. Nesta entrevista ela fala um pouco sobre seu trabalho.
A nutricionista Adriana que trabalha no desenvolvimento de uma boa alimentação para a faixa adulta fala também sobre obesidade

João Gilberto Neto: Por que você escolheu a nutrição como profissão?
Adriana: Porque queria ingressar em um curso superior na área de saúde. A opção pelo curso de nutrição deve-se ao fato de que o profissional de nutrição pode atuar em diversas áreas e beneficiar a saúde das pessoas através de uma alimentação correta e saudável.

JGN: Quais os fatores de risco que levam a obesidade?
A: Dentro dos principais fatores de risco que podem desencadear um quadro de obesidade em um individuo podemos destacar: o Consumo excessivo de alimentos hipercalórico; a ausência de atividade física; a alta ingestão de alimentos industrializados; mastigação rápida; horários irregulares das refeições.

JGN: Quais os cuidados que um profissional deve ter na hora de elaborar uma prescrição dietética?
A: Sempre que for descrever um plano alimentar para um individuo deve-se levar em conta o sexo da pessoa, assim como a idade, atividade física, o peso e a altura. Pode-se dizer que a prescrição dietética elaborada por um nutricionista é personalizada e segue os princípios da Pirâmide Alimentar.

JGN: Planos de saúde cobrem este tipo de tratamento?
A: Atualmente existem planos de saúde que cobrem o acompanhamento nutricional, porem há a necessidade de abranger a cobertura de outros planos, assim como rever o valor da consulta pago aos profissionais. Podemos citar planos como: UNIMED, Forluz, Cartão Vida.

JGN: Qual o perfil de seus pacientes?
A: Na maioria dos atendimentos o diagnóstico nutricional dos pacientes apresenta sobrepeso ou obesidade, porém há casos em que um indivíduo apresenta diagnóstico nutricional eutrófico e solicita o acompanhamento com profissional da nutrição com objetivo de otimizar sua alimentação.

JGN: Além do consultório, onde mais o nutricionista pode atuar?
A: O nutricionista pode estar atuando tanto em clínica quanto em restaurantes, hotéis, creches, hospitais, academias, e em diversas políticas públicas que promovem a saúde, como a Alimentação Escolar e o Programa Saúde da Família.

JGN: Seus pacientes originam de empresas ou são mais de planos particulares?
A: A maioria dos meus pacientes são provenientes de empresas, as quais realizam previamente consultas periódicas, onde é constatado a necessidade ou não de um acompanhamento nutricional. Mas também são realizadas consultas particulares.

JGN: Qual o conselho que você daria aos jovens de hoje quanto à alimentação?
A: Eu aconselharia a população em geral que para alcançar uma alimentação balanceada é necessário consumir alimentos ricos em fibras (como frutas e legumes); baixa ingestão de açúcar; pequenos intervalos sem se alimentar; praticar atividade física.

JGN: Exercício físico é uma forte arma contra a obesidade?
A: Sim. Pois somente através da atividade física pode se obter a oxidação (queima) da gordura corporal, associado a uma reeducação alimentar.

JGN: Você, durante a faculdade participou de algum evento beneficente que ajuda o pessoal mais necessitado?
A: Durante os estágios eram realizados encontros em creches, Unidade Básica de saúde; escolas nas quais eram voltadas para haver melhorias na alimentação da população atendida.

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