Oportunidades

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Por: Rafael Torres

Mariza Alves Rodrigues casada há 43 anos, tem três filhos, sendo uma mulher e os outros homens. Saiu de Tupaciguara e veio para Uberaba, já viveu com os movimentos da cidade, mas passou muitos anos também com a sua família na tranqüilidade da roça. Mariza é voluntária na AMUR e também no Instituto dos Cegos em Uberaba, portanto um lado no campo e outro no urbano.

1- Como surgiu a iniciativa do trabalho voluntário?
- Ambas surgiram através de convites, na AMUR Mara Costa que também é integrante e no Instituto de Lucy Aragão. Mariza estava triste, não queria ficar parada depois da mudança de Tupaciguara para Uberaba.

2- A família foi contra?
- Não, pelo contrário, eles admiraram, deram muito apoio.

3- Para uma pessoa que é contra o voluntariado, qual é o seu recado?
- Devemos pensar no espírito, no outro, não só em objetos, na gente.

4- Tanto um quanto o outro, qual é a sua função?
- Ambos fazem trabalhos de artesanatos.

5- Teve algum dia em especial que você não esquece de forma alguma?
- Tenho uma conhecida que ela é cega. Um dia cheguei perto dela com um trabalho e perguntei o que ela imaginava e ela respondeu corretamente depois de pegar no trabalho que era realizado a partir de fuxico e o objeto era uma toalha. Fiquei muito emocionada e não dá para esquecer de forma alguma.

6- Como é o trabalho em grupo?
- Ele é muito importante. Um aprende com o outro.

7- Como à senhora se sente com os projetos extras que acontecem?
- São gratificantes, os seus trabalhos são reconhecidos.

8- O que podemos ganhar além do amor ao próximo em um trabalho voluntário?
- Ganhamos uma paz, sentimos o bem, ajuda até nos problemas de saúde, pessoais.

9- A senhora pensa em passar o trabalho voluntário para a família, ou seja, que eles continuem?
- Se Deus quiser

10- E a emoção como fica em um final de uma etapa?
- Quase que não cabe no peito de tão grande, é um show.

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