sexta-feira, 16 de abril de 2010
Por: Marcela Matarim
Há 38 anos sendo escrevente, João Augusto Corrêa de Freitas nasceu no dia 15 de fevereiro de 1950. Hoje tem 60 anos e é pai de dois filhos, Cláudio e Carlos Renato, ambos moram em São Paulo e são médicos. João Augusto formou-se em Direito no ano de 1978, na Universidade de Uberaba. Já fez mais de 8.000 escrituras, o que equivale a 7,5% de todo o mercado imobiliário da cidade de Uberaba. E apesar de tanto tempo fazendo aparentemente a mesma coisa, ele afirma que as circunstâncias e a diversidade de pessoas não deixam o serviço cair na rotina. Sua paixão por esse trabalho é grande e ele nem pensa em aposentar.
Marcela Matarim - Você teve outras profissões antes de ser escrevente?
João Augusto - Comecei a trabalhar no Cartório do 3º Ofício, no período de 1962 a 1968, como auxiliar de cartório. No período de 1968 a 1972, trabalhei no Uberaba Country Club, Auto Peças Brasil, Imobiliária Dantês e no Bradesco. De julho de 1972 a agosto de 1987, trabalhei como escrevente no cartório do 2º Ofício. Em setembro de 1987, devido a uma proposta irrecusável, voltei a trabalhar no cartório do 3º Ofício, dessa vez como escrevente, onde estou até hoje.
M - Você começou a ser escrevente por gosto ou levado por alguma outra circunstância?
J.A. - Pela necessidade do próprio cartório.
M - Se você pudesse voltar no tempo, você seguiria a mesma profissão?
J.A. - Não tenho dúvida disso, claro que seguiria, pois faço aquilo que gosto.
M - Quais as principais dificuldades enfrentadas no dia-a-dia do seu trabalho?
J.A. - Não vejo como dificuldade, acho que cada momento da vida você vive algum tipo de obstáculo, e vai suplantando um a um. Mas não vejo dificuldade não.
M - E as principais curiosidades nesse ambiente?
J.A. - Sendo escrevente há tantos anos, tenho a possibilidade de atender várias gerações da mesma família, como é o caso de José Barbosa. Atendi seus filhos Antonio e Rui, seus netos Marco Túlio, Marco Aurélio, Marco Antonio e outros, e alguns de seus bisnetos. Isso também se repetiu em relação ao senhor Alceu Vilela de Andrade e outros clientes dos quais não lembro os nomes.
M - O que o leva a exercer há tanto tempo a mesma profissão?
J.A. - A convivência com as pessoas e o prazer de exercer a profissão.
M - Cite algum fato que marcou sua carreira.
J.A. - Um fato que marcou a minha carreira foi o prazer de ter escriturado um imóvel, onde hoje funciona a Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Isso para mim foi um marco prazeroso. Ter feito também a escritura de onde funciona hoje boa parte da Universidade de Uberaba, principalmente a parte rural da Universidade. Outro fato que marcou também foi de ter acompanhado o desenvolvimento da cidade, como o lançamento do Parque das Américas, Parque das Gameleiras, Bairro Olinda, Tutunas e outros mais. A cidade em 1962 deveria ter uma população aproximada de 80.000 habitantes e hoje tem aproximadamente 300.000 habitantes.
M - A que você atribui uma clientela tão grande? Como você define seu sucesso?
J.A. - Persistência, bom relacionamento e sempre buscando mais conhecimento para atender bem.
M - Você se considera realizado financeiramente?
J.A. - Estou correndo atrás ainda, mas me sinto gratificado com tudo que já consegui.
M - Que dica você dá para quem está ingressando no mercado de trabalho?
J.A. - Persistência, estudo e dedicação exclusiva.
Marcela Matarim - Você teve outras profissões antes de ser escrevente?
João Augusto - Comecei a trabalhar no Cartório do 3º Ofício, no período de 1962 a 1968, como auxiliar de cartório. No período de 1968 a 1972, trabalhei no Uberaba Country Club, Auto Peças Brasil, Imobiliária Dantês e no Bradesco. De julho de 1972 a agosto de 1987, trabalhei como escrevente no cartório do 2º Ofício. Em setembro de 1987, devido a uma proposta irrecusável, voltei a trabalhar no cartório do 3º Ofício, dessa vez como escrevente, onde estou até hoje.
M - Você começou a ser escrevente por gosto ou levado por alguma outra circunstância?
J.A. - Pela necessidade do próprio cartório.
M - Se você pudesse voltar no tempo, você seguiria a mesma profissão?
J.A. - Não tenho dúvida disso, claro que seguiria, pois faço aquilo que gosto.
M - Quais as principais dificuldades enfrentadas no dia-a-dia do seu trabalho?
J.A. - Não vejo como dificuldade, acho que cada momento da vida você vive algum tipo de obstáculo, e vai suplantando um a um. Mas não vejo dificuldade não.
M - E as principais curiosidades nesse ambiente?
J.A. - Sendo escrevente há tantos anos, tenho a possibilidade de atender várias gerações da mesma família, como é o caso de José Barbosa. Atendi seus filhos Antonio e Rui, seus netos Marco Túlio, Marco Aurélio, Marco Antonio e outros, e alguns de seus bisnetos. Isso também se repetiu em relação ao senhor Alceu Vilela de Andrade e outros clientes dos quais não lembro os nomes.
M - O que o leva a exercer há tanto tempo a mesma profissão?
J.A. - A convivência com as pessoas e o prazer de exercer a profissão.
M - Cite algum fato que marcou sua carreira.
J.A. - Um fato que marcou a minha carreira foi o prazer de ter escriturado um imóvel, onde hoje funciona a Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Isso para mim foi um marco prazeroso. Ter feito também a escritura de onde funciona hoje boa parte da Universidade de Uberaba, principalmente a parte rural da Universidade. Outro fato que marcou também foi de ter acompanhado o desenvolvimento da cidade, como o lançamento do Parque das Américas, Parque das Gameleiras, Bairro Olinda, Tutunas e outros mais. A cidade em 1962 deveria ter uma população aproximada de 80.000 habitantes e hoje tem aproximadamente 300.000 habitantes.
M - A que você atribui uma clientela tão grande? Como você define seu sucesso?
J.A. - Persistência, bom relacionamento e sempre buscando mais conhecimento para atender bem.
M - Você se considera realizado financeiramente?
J.A. - Estou correndo atrás ainda, mas me sinto gratificado com tudo que já consegui.
M - Que dica você dá para quem está ingressando no mercado de trabalho?
J.A. - Persistência, estudo e dedicação exclusiva.
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